sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Fundão: Oficina “Os Cereais Integrais” na Escola Profissional


Fundão: Oficina “Os Cereais Integrais” na Escola Profissional
Vai realizar-se no dia 11 de janeiro, sábado, às 15h00, na Escola Profissional do Fundão, a oficina “Os Cereais Integrais”, dinamizado pela Chef Alda Pereira.
Esta oficina vai servir para ensinar a confecionar cereais integrais na conceção de refeições saudáveis para o dia-a-dia, consciencializando os participantes da importância dos cereais numa alimentação equilibrada.
O workshop terá o custo de 20 euros e as inscrições deverão ser efetuadas, até dia 8 de janeiro, na Divisão de Ordenamento, Planeamento e Qualidade de Vida, através do telefone 275 779 060, do telemóvel 969 527 918 ou do e-mail qualidadedevida@cm-fundao.pt.

domingo, 22 de dezembro de 2013

Portugal importa 80 a 90 por cento das leguminosas !!! Projeto Eurolegume visa reduzir essas importações

A Universidade de Vila Real coordena um projecto europeu – o Eurolegume – que visa o aumento da produção de leguminosas em Portugal e na Europa e poderá gerar uma poupança de 10 milhões de euros nas importações nacionais.
O projecto é coordenado pelo Centro de Investigação e de Tecnologias Agroambientais e Biológicas (CITAB), da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), em Vila Real, e representa um investimento de 6,5 milhões de euros, financiado pela Comissão Europeia em quase cinco milhões de euros.
“Entre 80 a 90% das leguminosas secas consumidas em Portugal são importadas. Com este projecto, poderemos vir a reduzir a importação de leguminosas e de produtos derivados em cerca de 20%, o que se poderá traduzir numa poupança na balança comercial na ordem dos 10 milhões de euros”, afirmou hoje, em comunicado, o coordenador do Eurolegume, Eduardo Rosa.
A iniciativa, segundo explicou o responsável, insere-se numa estratégia europeia de competitividade e sustentabilidade ambiental, através de práticas agrícolas mais eficientes e amigas do ambiente.
Pretende-se também aumentar o consumo de leguminosas, o que se poderá traduzir em benefícios na saúde pública, melhorar o valor nutricional e desenvolver alimentos inovadores, bem como reduzir as importações para alimentação animal.
“Um dos contributos científicos principais deste projecto é que vamos criar condições para a menor utilização de fertilizantes, através do desenvolvimento de produtos microbianos mais eficientes na fixação de azoto atmosférico e assimilação de fósforo para o aumento da produtividade das culturas e melhoria da sustentabilidade dos solos”, acrescentou Eduardo Rosa. Para o coordenador este “é também um passo ambiental decisivo”.
“Face aos elevados custos dos fertilizantes e ao enorme impacto que têm nas emissões gasosas e na qualidade dos cursos de água, vamos dar um forte contributo para cadeias de produção agrícola mais sustentáveis e resilientes às alterações climáticas”, referiu o responsável.
Os estudos dos investigadores vão incidir nas culturas de ervilha, fava e feijão-frade, mas muitos dos resultados da investigação podem ser extrapolados para outras culturas de leguminosas.
O Eurolegume envolve empresas, universidades e centros de investigação de dez países europeus, num total de 18 parceiros. Da UTAD, além do CITAB, são parceiros o Centro de Ciência Animal e Veterinária e o Centro de Genómica e Biotecnologia.
“É um consórcio que prestigia a UTAD, os centros de investigação e Portugal e é bastante revelador da abertura cada vez mais frutífera da investigação e das instituições de ensino à sociedade e ao tecido empresarial mais empreendedor nacional e internacional”, concluiu Eduardo Rosa.
Fonte:  Lusa

domingo, 15 de dezembro de 2013

Rendimento da agricultura cresce 4,5% num ano

13.12.2013 - Público
Preços da batata dispararam 80%. Primeira estimativa das contas económicas, divulgadas pelo INE, destaca boa produção de cereais e frutos.
Produção de azeite aumenta mas preço não deverá crescer Paulo Pimenta O rendimento da actividade agrícola em Portugal deverá crescer 4,5% em termos reais este ano, em comparação com 2012. De acordo com as Contas Económicas da Agricultura, divulgadas nesta sexta-feira pelo INE, o crescimento do Valor Acrescentado Bruto (VAB) de 9,6% explica este desempenho e acabou por compensar as descidas estimadas dos subsídios à produção (-11,4%). O INE prevê que o montante de subsídios pagos à actividade agrícola este ano caia 14% face a 2012 – no ano passado foram pagos valores ainda referentes a 2011 e, por isso, os valores foram elevados. Prevê-se, nomeadamente, uma diminuição de 24,3% nos apoios aos produtos. Este ano, também se verifica uma “ligeira redução do volume de mão-de-obra agrícola”, de 0,5%, escreve o INE. Estes dados referem-se ao rendimento gerado pela actividade agrícola e não ao rendimento dos agricultores. Prevê-se um aumento dos preços e uma queda de volume, mas há diferenças entre a produção vegetal e a animal. A primeira mostra aumentos em volume e preço (3,7% e 3,9%, respectivamente). Já a produção animal cai em volume (-4,4%), mas aumenta nos preços (3,9%). Preço da batata aumenta 80%, produção de azeite em alta As boas colheitas de cereais, plantas forrageiras e frutos ajudaram a agricultura nacional. Foi entre os vegetais e produtos hortícolas que se registou maior aumento de preços: na batata disparou 80% face ao ano passado. “A perspectiva de uma má campanha de batata, com dificuldades de sementeira dado o excesso de humidade no solo, provocou um acréscimo pronunciado do preço, em particular da batata de conservação”, detalha o INE. Relativamente ao azeite, prevê-se um acréscimo de produção em volume (+17,2%), “dado que o aumento da quantidade de azeitona apanhada na presente campanha foi significativo (+17,9%)”, adianta o instituto, sublinhando que o preço não deverá registar alterações significativas. A produção animal continua a sentir efeitos da seca de 2012, que prejudicou os nascimentos este ano. A adaptação às novas normas de bem-estar animal da União Europeia também afectou o volume de produção. Contudo, os preços dos suínos, aves de capoeira e leite aumentaram. Dados do Eurostat divulgados nesta sexta-feira mostram, por seu lado, que o rendimento médio na agricultura nacional está em contraciclo com a média da União Europeia. Portugal é o oitavo país da UE com a variação mais positiva. Na UE a 28, o rendimento deste sector desceu 1,3%, depois de ter crescido 0,3% em 2012. Aumentou em 15 Estados membros e caiu em 13. Holanda, Roménia, Espanha e Itália foram os que maiores subidas registaram. Do lado oposto, estão a Estónia, França, Croácia e Alemanha.

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Compromisso com a Natureza

Este ano ofereça a amigos e familiares um compromisso sólido com a conservação da natureza: uma inscrição de sócio na sua associação, que pode ser feita aqui.
Até ao final do ano cada novo sócio fica com a anuidade de 2014 paga e ajuda a ATN a comprar medronheiros. O objectivo é adquirir 1000 medronheiros, pelo que em cada quota pelo menos 5€ revertem para a aquisição de medronheiros.



O medronheiro (Arbutus unedo) é uma espécie autóctone, mas infelizmente existe em quantidade reduzida na Faia Brava. Ajude-nos a plantar esta árvore e assim aumentar a disponibilidade alimentar para as aves e mamíferos que habitam o Vale do Côa.

Com o projecto "1 Milhão de Sementes para o Vale do Côa" a ATN já plantou mais de 30 000 árvores e 500 000 bolotas. As sementes são colhidas na Reserva e as plantas são criadas no viveiro florestal que a ATN mantém. O medronheiro é um caso especial, pois não existem sementes na Reserva, sendo necessário adquirir árvores.

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Criada nova associação de produtores de pequenos frutos


por Ana Rita Costa10 de Dezembro - 2013
A Bfruit é a nova associação de produtores de pequenos frutos que será lançada no próximo dia 13 de dezembro.

De acordo com a associação agora criada, em Portugal já existem cerca de 19 hectares de amora, 234 hectares de framboesa, 32 hectares de groselha, 211 hectares de mirtilo e a tendência é para que estas áreas aumentem.
A Bfruit refere em comunicado que nasceu da necessidade de agrupar e auxiliar os produtores a produzir com qualidade e em concentrar a produção para exportarem com competitividade. A nova associação já tem contratos de comercialização com operadores estrangeiros para valorizar pelo menos 30% da produção nacional potencial.
A associação coloca ao dispor dos seus sócios um grupo de técnicos com conhecimentos específicos em pequenos frutos, que lhes darão assistência à sua exploração agrícola e delinearão a ordem de trabalhos mensal para as operações culturais. Os associados da Bfruit têm ainda garantida a comercialização dos seus frutos a preço do mercado.  In a vida Rural