Realiza-se a 25 e 26 de fevereiro, a quarta edição da Feira Tradicional de Enchidos e Sabores.O certame realizar-se-á no Pavilhão Multiusos de Belmonte com já é habitual e encontram-se abertas as inscrições para expositores que queiram participar na IV Feira Tradicional de Enchidos e Sabores.
quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017
terça-feira, 21 de fevereiro de 2017
recolha de 1 milhão de assinaturas - HERBICIDA GLIFOSATO POSTO EM CAUSA POR INICIATIVA EUROPEIA DE CIDADÃOS
COMUNICADO DE IMPRENSA
Começou a recolha de 1 milhão de assinaturas
HERBICIDA GLIFOSATO POSTO EM CAUSA POR INICIATIVA EUROPEIA DE CIDADÃOS
Hoje dezenas de organizações não governamentais de toda a União Europeia, incluindo várias portuguesas, iniciaram a mobilização de cidadãos para banir o glifosato – mais conhecido como o herbicida Roundup da Monsanto.
Em Portugal registam-se os níveis de contaminação humana mais elevados de toda a União Europeia, mais de um ano após a Organização Mundial de Saúde ter classificado este herbicida como "carcinogénio provável para o ser humano e carcinogénio provado para animais de laboratório". Por isso todos os portugueses têm particular interesse em aderir a esta ação.
Além da proibição dos herbicidas à base de glifosato, a iniciativa de cidadania agora desencadeada pressiona a Comissão Europeia para dois objetivos adicionais: garantir a transparência e independência nos processos de (re) autorização de pesticidas e impor prazos obrigatórios para a redução progressiva do uso de todos os pesticidas.
João Branco, Presidente da Quercus lembra que "De acordo com a legislação europeia os pesticidas só podem ser usados quando todos os outros métodos já se esgotaram. Além disso os Estados Membros estão obrigados a reduzir o uso e impacto dos pesticidas autorizados. No entanto esses processos estão a arrastar-se pelo que a Comissão Europeia tem de avançar com prazos concretos e obrigatórios que efetivamente reduzam a carga de contaminação química a que todos estamos sujeitos."
Esta Iniciativa de Cidadania Europeia, criada legalmente no âmbito do Tratado de Lisboa, tem até 25 de janeiro de 2018 para recolher um milhão de assinaturas, com valores mínimos obrigatórios atingidos em pelo menos sete Estados Membros (em Portugal o mínimo é de 15750 assinaturas válidas). No entanto, como a Comissão Europeia pretende tomar uma decisão final sobre o glifosato até ao final de 2017, a recolha de assinaturas deverá terminar até ao verão. As Iniciativas de Cidadania obrigam a Comissão Europeia a propor legislação sobre a matéria em causa, embora não possam forçar o resultado final desse processo.
Os interessados podem assinar na página da Quercus (www.quercus.pt) ou na da organização central (www.banglyphosate.eu), entre outras.
Lisboa, 08 de fevereiro de 2017
A Direção Nacional da Quercus – Associação Nacional de Conservação da Natureza
____________________________________________________________________________
Para mais esclarecimentos contatar:
Alexandra Azevedo, coordenadora da Campanha “Contra os herbicidas em Espaços Públicos | Tlm: 927986193
João Branco, Presidente da Direção Nacional da Quercus | Tlm: 937 788 472
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ENQUADRAMENTO E INFORMAÇÃO ADICIONAL
O glifosato é o herbicida mais usado em Portugal (e em todo o mundo), sendo aplicado amplamente na agricultura e em áreas urbanas, mesmo nas mais sensíveis – como ruas e calçadas, parques públicos eespaços de escolas e hospitais. Também é vendido livremente para uso não profissional (em hortas e jardins privados). A sua aprovação baseou-se em estudos de toxicidade secretos e controversos, produzidos pela própria indústria e com duração insuficiente para avaliar devidamente o risco de cancro e disrupção endócrina, entre outros.
Em março de 2015 a Agência Internacional para a Investigação do Cancro da Organização Mundial de Saúde, autoridade mundial na matéria, classificou o glifosato como «carcinogénico provado para animais de laboratório» e «carcinogénico provável para o ser humano». Esta conclusão foi baseada numa revisão de cerca de 1.000 estudos publicados em revistas científicas e independentes dos interesses comerciais.
De acordo com a Ordem dos Médicos, através do seu Bastonário, existem atualmente múltiplas evidências de que o glifosato é um fator de risco para doença celíaca, infertilidade, malformações congénitas, doença renal, autismo e outras patologias. A situação é de tal modo grave do ponto de vista da saúde pública que a Assembleia Geral da Associação Médica Alemã em 2016 aprovou um pedido formal para que o glifosato não seja reautorizado, nem na Alemanha nem na União Europeia.
A Comissão Europeia pretende renovar a autorização de venda do glifosato mas não tem tido apoio político para tal, pelo que optou por prolongá-la apenas até ao final de 2017 enquanto se aguarda o parecer científico da Agência Europeia da Química(ECHA). No entanto a ECHA apenas está a analisar o potencial cancerígeno do glifosato – o seu potencial para desregulação endócrina vai continuar por definir, o que significa uma enorme falha na avaliação do real impacto deste químico e uma razão adicional para o proibir.
A autoridade fitossanitária nacional (a Direção Geral de Alimentação e Veterinária do Ministério da Agricultura) proibiu recentemente os herbicidas à base de glifosato que contenham também uma outra substância particularmente tóxica(a taloamina) e anunciou a proibição de aplicação do glifosato em espaços públicos mais sensíveis. São medidas positivas mas que ficam ainda muito aquém do necessário para garantir a segurança dos portugueses.
A situação em Portugal é particularmente grave. Em 2014 aplicaram-se no país mais de 1.600 toneladas de glifosato e este consumo, que mais que duplicou entre 2002 e 2012, continua a aumentar de acordo com os dados oficiais.A sua utilização abrange a agricultura como também, e em grande escala, os espaços públicos, mesmo em períodos de chuva onde a probabilidade de arrastamento para os cursos de água (e captações para consumo humano) aumenta significativamente.
Há mais de dez anos que em Portugal não é feita qualquer análise oficial à presença do glifosato em alimentos, solo, água, ar ou pessoas. Este vazio, inédito a nível europeu, foi preenchido parcialmente em 2016 com análises realizadas pela Plataforma Transgénicos Fora em colaboração com a iniciativa internacional Detox Project (detoxproject.org) que evidenciaram níveis inesperadamente elevados deste contaminante na urina de todas as pessoas analisadas.Os portugueses testados apresentaram, em média, vinte vezes mais glifosato do que os seus homólogos alemães.
Face à gravidade e à atualidade do problema, dezenas de organizações não governamentais europeias vão agora levar a pressão pública à Comissão Europeia através da Iniciativa de Cidadania.Os dias do glifosato estão contados porque a consciência coletiva dos europeusestá a acordar e a opção vai esmagadoramente no sentido deuma agricultura realmente sustentável, amiga dos pequenos produtores, que contribua para um ambiente limpo e produza alimentos saudáveis para todos.
As referências das afirmações objetivas deste comunicado estão disponíveis a pedido.
Começou a recolha de 1 milhão de assinaturas
HERBICIDA GLIFOSATO POSTO EM CAUSA POR INICIATIVA EUROPEIA DE CIDADÃOS
Hoje dezenas de organizações não governamentais de toda a União Europeia, incluindo várias portuguesas, iniciaram a mobilização de cidadãos para banir o glifosato – mais conhecido como o herbicida Roundup da Monsanto.
Em Portugal registam-se os níveis de contaminação humana mais elevados de toda a União Europeia, mais de um ano após a Organização Mundial de Saúde ter classificado este herbicida como "carcinogénio provável para o ser humano e carcinogénio provado para animais de laboratório". Por isso todos os portugueses têm particular interesse em aderir a esta ação.
Além da proibição dos herbicidas à base de glifosato, a iniciativa de cidadania agora desencadeada pressiona a Comissão Europeia para dois objetivos adicionais: garantir a transparência e independência nos processos de (re) autorização de pesticidas e impor prazos obrigatórios para a redução progressiva do uso de todos os pesticidas.
João Branco, Presidente da Quercus lembra que "De acordo com a legislação europeia os pesticidas só podem ser usados quando todos os outros métodos já se esgotaram. Além disso os Estados Membros estão obrigados a reduzir o uso e impacto dos pesticidas autorizados. No entanto esses processos estão a arrastar-se pelo que a Comissão Europeia tem de avançar com prazos concretos e obrigatórios que efetivamente reduzam a carga de contaminação química a que todos estamos sujeitos."
Esta Iniciativa de Cidadania Europeia, criada legalmente no âmbito do Tratado de Lisboa, tem até 25 de janeiro de 2018 para recolher um milhão de assinaturas, com valores mínimos obrigatórios atingidos em pelo menos sete Estados Membros (em Portugal o mínimo é de 15750 assinaturas válidas). No entanto, como a Comissão Europeia pretende tomar uma decisão final sobre o glifosato até ao final de 2017, a recolha de assinaturas deverá terminar até ao verão. As Iniciativas de Cidadania obrigam a Comissão Europeia a propor legislação sobre a matéria em causa, embora não possam forçar o resultado final desse processo.
Os interessados podem assinar na página da Quercus (www.quercus.pt) ou na da organização central (www.banglyphosate.eu), entre outras.
Lisboa, 08 de fevereiro de 2017
A Direção Nacional da Quercus – Associação Nacional de Conservação da Natureza
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Para mais esclarecimentos contatar:
Alexandra Azevedo, coordenadora da Campanha “Contra os herbicidas em Espaços Públicos | Tlm: 927986193
João Branco, Presidente da Direção Nacional da Quercus | Tlm: 937 788 472
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ENQUADRAMENTO E INFORMAÇÃO ADICIONAL
O glifosato é o herbicida mais usado em Portugal (e em todo o mundo), sendo aplicado amplamente na agricultura e em áreas urbanas, mesmo nas mais sensíveis – como ruas e calçadas, parques públicos eespaços de escolas e hospitais. Também é vendido livremente para uso não profissional (em hortas e jardins privados). A sua aprovação baseou-se em estudos de toxicidade secretos e controversos, produzidos pela própria indústria e com duração insuficiente para avaliar devidamente o risco de cancro e disrupção endócrina, entre outros.
Em março de 2015 a Agência Internacional para a Investigação do Cancro da Organização Mundial de Saúde, autoridade mundial na matéria, classificou o glifosato como «carcinogénico provado para animais de laboratório» e «carcinogénico provável para o ser humano». Esta conclusão foi baseada numa revisão de cerca de 1.000 estudos publicados em revistas científicas e independentes dos interesses comerciais.
De acordo com a Ordem dos Médicos, através do seu Bastonário, existem atualmente múltiplas evidências de que o glifosato é um fator de risco para doença celíaca, infertilidade, malformações congénitas, doença renal, autismo e outras patologias. A situação é de tal modo grave do ponto de vista da saúde pública que a Assembleia Geral da Associação Médica Alemã em 2016 aprovou um pedido formal para que o glifosato não seja reautorizado, nem na Alemanha nem na União Europeia.
A Comissão Europeia pretende renovar a autorização de venda do glifosato mas não tem tido apoio político para tal, pelo que optou por prolongá-la apenas até ao final de 2017 enquanto se aguarda o parecer científico da Agência Europeia da Química(ECHA). No entanto a ECHA apenas está a analisar o potencial cancerígeno do glifosato – o seu potencial para desregulação endócrina vai continuar por definir, o que significa uma enorme falha na avaliação do real impacto deste químico e uma razão adicional para o proibir.
A autoridade fitossanitária nacional (a Direção Geral de Alimentação e Veterinária do Ministério da Agricultura) proibiu recentemente os herbicidas à base de glifosato que contenham também uma outra substância particularmente tóxica(a taloamina) e anunciou a proibição de aplicação do glifosato em espaços públicos mais sensíveis. São medidas positivas mas que ficam ainda muito aquém do necessário para garantir a segurança dos portugueses.
A situação em Portugal é particularmente grave. Em 2014 aplicaram-se no país mais de 1.600 toneladas de glifosato e este consumo, que mais que duplicou entre 2002 e 2012, continua a aumentar de acordo com os dados oficiais.A sua utilização abrange a agricultura como também, e em grande escala, os espaços públicos, mesmo em períodos de chuva onde a probabilidade de arrastamento para os cursos de água (e captações para consumo humano) aumenta significativamente.
Há mais de dez anos que em Portugal não é feita qualquer análise oficial à presença do glifosato em alimentos, solo, água, ar ou pessoas. Este vazio, inédito a nível europeu, foi preenchido parcialmente em 2016 com análises realizadas pela Plataforma Transgénicos Fora em colaboração com a iniciativa internacional Detox Project (detoxproject.org) que evidenciaram níveis inesperadamente elevados deste contaminante na urina de todas as pessoas analisadas.Os portugueses testados apresentaram, em média, vinte vezes mais glifosato do que os seus homólogos alemães.
Face à gravidade e à atualidade do problema, dezenas de organizações não governamentais europeias vão agora levar a pressão pública à Comissão Europeia através da Iniciativa de Cidadania.Os dias do glifosato estão contados porque a consciência coletiva dos europeusestá a acordar e a opção vai esmagadoramente no sentido deuma agricultura realmente sustentável, amiga dos pequenos produtores, que contribua para um ambiente limpo e produza alimentos saudáveis para todos.
As referências das afirmações objetivas deste comunicado estão disponíveis a pedido.
I FÓRUM TERRAS DO LINCE NO SABUGAL
Decorre esta quinta-feira, dia 23 de fevereiro, a partir das 15 horas, no Auditório Municipal do Sabugal, o I FÓRUM TERRAS DO LINCE , após o reconhecimento da estratégia integrada de turismo sustentável por parte da Federação Europarc – a Carta Europeia de Turismo Sustentável ‘Terras do Lince’.
Tratando-se assim de uma certificação de suma importância para a região que compreende a Reserva Natural da Serra da Malcata, numa estratégia integrada do ICNF – Instituto de Conservação da Natureza e Florestas e dos Municípios de Almeida, Sabugal e Penamacor, em estreita articulação com uma vasta parceria que integra agentes públicos e privados do território de influência, o Fórum será uma ocasião de encontro e de partilha com as comunidades locais.
O evento contará com a honrosa presença da Diretora Executiva da Federação Europarc, Carol Ritchie, e com o Vice-Presidente daquela entidade, Paulo Castro, que farão uma abordagem à importância da constituição de redes de trabalho para o eficiente decurso do plano de ação previsto, bem como a relevância deste tipo de certificação para o desenvolvimento sustentável dos territórios.
Também, numa segunda parte do Fórum, e a cargo do responsável da Direção de Apoio ao Investimento do Turismo de Portugal IP, Luís Coito, contaremos com uma apresentação das linhas de apoio ao Turismo, com detalhe do financiamento e tipologia de ações elegíveis, numa perspetiva de oportunidades de investimento no nosso território de elevado potencial.
A organização, da responsabilidade da Territórios do Côa, conta assim com a afluência de um vasto e interessado público no I FÓRUM TERRAS DO LINCE, onde será também apresentada uma nova imagem, que se conta venha a ser adotada e sentida pelos seus parceiros.
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