terça-feira, 31 de março de 2020

Compre diretamente ao produtor. Há hortofrutícolas perto de si!



Proteja-se, proteja o planeta e consuma o que cresce mais próximo da sua porta.

A situação de Pandemia vivenciada devido ao COVID-19 e o recentemente decretado Estado de Emergência, obrigou a uma alteração no quotidiano das populações, com implicações a vários níveis. Com o encerramento ou limitação horária do comércio, mercados e feiras, muitos(as) produtores(as) agrícolas da região viram-se a braços com a necessidade de escoamento da sua produção. Por outro lado, a necessidade de isolamento social e proteção individual para efeitos de contenção da propagação do vírus, limitou a liberdade de circulação dos cidadãos e alterou as condições de acesso a produtos e serviços.

Consciente desta realidade e no sentido de contribuir para mitigar os seus efeitos, a Associação In Loco mobilizou as equipas dos projetos LEADER-DLBC, PROVE, 100%LOCAL e PRATO CERTO para reunir e disponibilizar a pessoas e organizações todos os contactos da sua bolsa nacional de produtores, cabazes e mercados e contactou diversos produtores do Algarve com disponibilidade para venda direta ao público ou entrega de cabazes agroalimentares em determinados locais dos concelhos do algarve Trata-se aqui de contribuir para facilitar o acesso à pequena produção, oferecendo uma alternativa à compra de hortofrutícolas nos supermercados.

A base de dados nacional está disponível aqui, para que possa encontrar a solução mais perto de si:

A iniciativa conta ainda com o apoio e a mobilização direta dos produtores e das produtoras da região do Algarve e implica duas ações de fomento a circuitos curtos alimentares, nomeadamente:

i) Reativação da distribuição de cabazes agrícolas. Os mesmos estão agora a ser vendidos em Albufeira, Olhão, Portimão, Lagos, São Brás de Alportel e Silves. O consumidor pode adquirir cabazes pequenos ou grandes de produtos da época ou biológicos por quantias que rondam entre os 6 e os 20€.

ii)  Divulgação de uma bolsa de Produtores no centro do Algarve. Para reforçar a resposta dos cabazes, alargando-a a outros concelhos, estão a ser disponibilizados contactos de produtores(as) de Albufeira, Faro, Loulé, São Brás de Alportel e Tavira, para que o consumidor possa adquirir legumes e frutas junto do agricultor, sem intermediários.

A In Loco é apenas facilitadora neste processo, estando a gestão da produção disponível e das encomendas a ser realizada pelos produtores e produtoras aderentes. Face ao exposto, se pretende comprar e procura uma alternativa ao supermercado, só terá que escolher o(a) produtor(a) mais próximo da sua zona de residência e contactá-lo(a) diretamente para obter mais informação, efetuar a encomenda e agendar a sua entrega, pelos contactos da base de dados ou nos disponibilizados abaixo.

CABAZES AGRÍCOLAS NO ALGARVE:

Em São Brás de Alportel:
Cabaz da época: Pequeno [4-5 kg] - 6,00€ | Grande [8-9 kg] - 12,00€
Contactar: Cláudia Barros (961 462 004 | tractorista@clix.pt)
Entrega: 4ª feira, 17-18h (na vila, junto à Associação In Loco)
Em Albufeira e Silves:
Cabaz 100% bio: Pequeno [4-5 kg] - 15,00€ | Grande [8-9 KG] - 20,00€
Contactar: Carla Dias (através da página www.hortadatorre.com)
Entrega: 5ª feira, 16h, Albufeira (na cidade, parque de estacionamento MFA 2)
        6ª feira, 16h, Silves (na exploração agrícola Horta da Torre)

Em Olhão:
Cabaz da Época: Pequeno [4-5 kg] - 6,00€ | Grande [8-9 kg] - 12,00€
Contactar: Cooperativa Agrícola Esperança de Moncarapacho (919 224 672)
Entrega: 5ª feira, 15h-18h (na Cooperativa Agrícola Esperança de Moncarapacho)
                 Disponíveis para efetuar entregas em Quelfes e Olhão.

Em Lagos e Portimão:
Cabaz 100% bio: Pequeno [4-5 kg] - 15,00€ | Grande [8-9 KG] - 20,00€
Contactar: Fátima Torres (916 704 894)
Entrega: 4ª feira, 16h, Portimão (em local a agendar com a responsável)
                 5 e 6ª feira, Lagos (em local e hora a agendar com a responsável) 



PRODUTORES LOCAIS NO ALGARVE:

ENTREGAS NO CONCELHO DE LOULÉ
Produtos da época:
Carlos Faísca, de Querença (918 732 723)
Telma Martins, de Salir (918 229 216)
João Cabrita, de Alte (919 445 816)
Maria Clara Pires, de Quarteira e da Tôr (961 361 253)
Luis Coelho, de Salir (hortadojavali@gmail.com)

Produtos biológicos:
Dora Lopes, de Loulé (965 830 006)
Paula Pedro, de Moncarapacho (919 014 522)

ENTREGAS NO CONCELHO DE FARO:
Produtos da época:Nuno e João Gonçalves, de Faro (914 705 898)
ENTREGAS NO CONCELHO DE TAVIRA:
Produtos da época:
Patrícia Dores, de Vila Real de Sto. António (964 993 789)
Linda Sebastião da Saúde - Horta Fresca, de Tavira (965 586 623)

Produtos biológicos:
Maria Flaminga, de Tavira (912 861 246)

ENTREGAS NO CONCELHO DE ALBUFEIRA:
Produtos da época:Dina Guerreiro e Luis, de Paderne (967 598 042 | quintadofuncho@sapo.pt)

José Aleluia, de Albufeira (961 410 823 - só entrega no Mercado dos Caliços, em Albufeira)

Produtos biológicos:
Carlos Cabrita, de Paderne (912 246 868 | bio-paderne@gmail.com)

ENTREGAS NO CONCELHO DE SÃO BRÁS DE ALPORTEL:
Produtos da época:
Andreia Martins (964 333 279)
Ângela Martins (968 983 892)

Produtos Biológicos:
Paulo Belchior (914 440 065 | quintinhadasu@gmail.com)


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Com os nossos melhores cumprimentos,
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Desde 1988 ao serviço da comunidade e do território
Associação IN LOCO
Avenida da Liberdade, 101
8150-101 São Brás de Alportel
Portugal
Tel. (+351) 289 840 860 / (+351) 969 992 240
Fax. (+351) 289 840 879

segunda-feira, 30 de março de 2020

E-book reúne boas práticas da produção ao consumo sustentável em Portugal

ebook

A Quercus lançou hoje na sua página de Facebook o E-book Alimentar Boas Práticas: da Produção ao Consumo Sustentável 2020, coordenado por Cecília Delgado, especialista em políticas públicas dos sistemas alimentares locais. O e-book compila um total de 46 iniciativas oferecendo uma visão da diversidade e riqueza das ações, projetos e programas em curso em Portugal.


Rede Alimentar Cidades Sustentáveis

Esta compilação foi o resultado de contributos voluntários de promotores privados, da administração central e local, do terceiro setor e da academia, refletindo-se na riqueza e variedade de iniciativas documentadas. A documentação das iniciativas enquadra-se no plano de ação prioritário da Plataforma Nacional Alimentar Cidades Sustentáveis - Alimentar Cidades Sustentáveis [http://bit.ly/AlimentarCidadesSustentaveis], composta por 350 membros, onde se integra também a Quercus. Esta rede tem fomentado um intenso contacto e partilha entre multiplos atores envolvidos em sistemas alimentares no espaço nacional.

A produção do e-book foi parcialmente financiada por uma candidatura da Quercus ao fundo disponibilizado pelo projeto Make Europe Sustainable for All que promove os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (https://makeeuropesustainableforall.org/), sendo gerido em Portugal pela CPADA. O lançamento estava previsto fazer-se na Fundação Gulbenkian, com a apresentação de 30 iniciativas pelos autores e promotores, tendo o evento sido cancelado devido à pandemia de Covid-19.

Produção e consumo sustentável promovem resiliência em tempos de crise

A produção e consumo sustentáveis são fundamentais, no contexto dos desafios ambientais atuais, sejam as alterações climáticas, a escassez de água, a necessidade de reduzir resíduos e agrotóxicos, ou de preservar a biodiversidade. Mas é sobretudo em contexto de crises mais graves, de guerra ou de pandemias como a que se abate atualmente sobre o país, a Europa e o mundo, que a reflexão sobre os sistemas alimentares se torna fundamental e que se evidenciam as consequências sociais, económicas e ambientais da dependência dos sistemas alimentares globais em detrimento do investimento do estado no fortalecimento dos sistemas alimentares locais, por exemplo para abastecimento de produtos frescos às populações ou resposta à escassez de alimentos nutritivos em condições particulares como a crise pandémica que enfrentamos.

Um E-book com informação clara e bem sistematizada

A organização do e-book considerou o âmbito territorial das iniciativas, reunindo experiências à escala nacional, intermunicipal, municipal e à micro-escala local ou prática isolada. Cada iniciativa é descrita através de um grelha de critérios, composta por: promotor, localização, antecedentes, objetivos, descrição, resultados, fontes de financiamento e lições aprendidas. O formato utilizado simplifica a apresentação das iniciativas na sua diversidade e facilita a sua colocação em perspetiva. O conjunto de iniciativas reunidas no e-book ilustra as múltiplas realidades nacionais, nomeadamente: a diversidade dos atores envolvidos; as escalas territoriais; os múltiplos espaços onde se desenrolam; a multiplicidade de pontos de entrada através dos quais as práticas são iniciadas; a sua dinâmica ao longo do tempo; a diversidade de áreas de intervenção da cadeia alimentar, designadamente, recursos e inputs agrícolas, produção, processamento, logística, comercialização, restauração, consumo, valorização de resíduos/desperdício, sensibilização/educação, programas alimentares locais, marketing, e "outros"; a diversidade de recursos financeiros utilizados e conjugados e, não menos importante, a riqueza das lições aprendidas.

Criar um observatório, disponibilizar financiamento e dar continuidade ao trabalho

A Quercus considera este trabalho de grande importância a nível nacional e apoia totalmente as recomendações feitas pela coordenadora da publicação, que são:

1. Criação de um observatório para monitorar estas e outras iniciativas nacionais com base em critérios de viabilidade, eficiência, equidade e sustentabilidade, de modo a informar de forma substantiva futuras políticas públicas tanto a nível do governo central como da administração local.
2. Abertura de uma linha de financiamento para o desenvolvimento de estratégias integradas com base num levantamento prévio exaustivo das iniciativas existentes no território.
3. Dar continuidade a esta compilação, numa base bienal, de modo a assegurar a necessária visibilidade, acompanhamento e reconhecimento da excelência, criatividade e inovação das iniciativas em curso no território nacional.

Sistemas alimentares sustentáveis: Que políticas públicas?

A nível europeu, estão a dar-se os primeiros passos para o desenho da Estratégia “Farm to Fork” (2) como componente do Pacto Ecológico Europeu. Esta estratégia visa promover diversos aspetos importantes de sustentabilidade na produção e consumo, e embora nada refira para já relativamente aos sistemas de produção local, esse foi um dos aspetos referidos no contexto da consulta pública encerrada no dia 20 de março, que reuniu um total de 654 contributos, dos quais destacamos o da Federação European Environmental Bureau (3), que integra a Quercus.

Portugal tem desenvolvido uma grande variedade e quantidade de iniciativas a nível nacional, intermunicipal e local o que é muito positivo e encorajador. No entanto, há ainda um longo caminho a trilhar para a criação de políticas alimentares robustas. Além de divulgar e dar visibilidade às iniciativas existentes e inspirar a sua replicação este E-book pretende também sensibilizar os decisores políticos para a relevância do desenvolvimento de políticas alimentares locais a partir de uma perspetiva multiatores e multi-setorial.

Estamos confiantes que este e-book, pela riqueza e variedade das iniciativas documentadas, será uma ferramenta única para que no futuro Portugal seja exemplar no desenvolvimento de politicas alimentes locais!


Lisboa, 27 de Março de 2020

A Direção Nacional da Quercus - Associação Nacional de Conservação da Natureza



Referências:
(1) Aceder ao e-bookhttps://bit.ly/boaspraticasebook
(2) Estratégia Europeia Farm to Fork: https://ec.europa.eu/food/farm2fork_en
(3) Contributos do EEB na consulta pública:

domingo, 29 de março de 2020

Agricultura em tempo de crise. Participe no debate. Inscreva-se aqui

Agricultura em tempo de crise. Participe no debate. Inscreva-se aqui

Amendoais superintensivos ameaçam saúde publica e ambiente em Idanha-a-Nova


Nova área de 300ha em consulta Publica - Quercus emite parecer negativo e apela à participação de todos

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Um Projeto de instalação de novo amendoal superintensivo em Idanha a Nova, em pleno Geoparque Naturtejo, na Bio Região de Idanha-a-Nova e nas proximidades do Parque Natural do Tejo Internacional, ameaça a saúde pública e o ambiente. A Quercus exige que o Governo não autorize a instalação de mais um amendoal e apela a todos os cidadãos e empresas para participarem e contestarem esta nova área no âmbito do processo de avaliação de impacte ambiental que se encontra em consulta publica.

Monoculturas intensivas

A região de Idanha-a-nova tem atraído nos últimos anos empresas e cidadãos nacionais e estrangeiros que procuram um modelo de desenvolvimento sustentável baseado nos recursos endógenos desta região raiana que tem um patrimônio natural e cultural singular, apostando na agricultura e pecuária biológica, na permacultura, no turismo, na organização de eventos, e outras atividades sustentáveis. A instalação de grandes áreas com estas monoculturas intensivas vem por em causa este modelo de desenvolvimento mais sustentável e os cidadãos e empresas que procuravam esta região classificada e nela fizeram uma aposta de vida e investimentos nesta região.
São vários os problemas ambientais que têm vindo a ser relatados devido à instalação destas monoculturas superintensivas e que tem a ver com a contaminação do ar, dos solos e da água, diminuição de biodiversidade e degradação dos solos, entre outros, sobretudo derivados às práticas utilizadas e aos produtos agrotóxicos usados regularmente nos tratamentos.



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Recursos hídricos e REN em perigo
  
No que concerne aos recursos hídricos superficiais o Vale Serrano fica situada na bacia hidrográfica do Tejo , sendo a linha de água a ribeira da Presa, a qual é afluente da ribeira do Freixo. Estas ribeiras encontram-se localizadas na sub-bacia do Ponsul. O rio Ponsul constitui- se como um dos grandes afluentes do Tejo em pleno parque Natural do Tejo Internacional.
O projecto agora em consulta pública prevê gastar 100 mil euros/ano em pesticidas e tratamentos agrotóxicos só em glifosato está previsto a aplicação de mais de 600kg/ano. Os pesticidas e fertilizantes utilizados poderão ser lixiviados e arrastados para estes rios e para os aquíferos subterrâneos, aquífero este que apresenta uma vulnerabilidade padrão média COMUNICADO DE IMPRENSA a alta à contaminação e uma vulnerabilidade média a alta aos pesticidas. Estes impactes estão identificados no EIA e poderão ter um impacto muito maior e cumulativo com outras áreas adjacentes. O próprio projecto prevê uma área total no futuro de 2000ha na região! A requalificação da barragem existente assim como a implantação da nova barragem e respetivas áreas inundáveis até ao NPA(nível de pleno armazenamento) proposto, assim como a implantação agrícola, vão afetar 155 ha de áreas de REN (Reserva Ecológica Nacional), nomeadamente áreas classificadas como cabeceiras das linhas de água e leitos dos cursos de água e ainda 16ha de RAN (Reserva Agrícola Nacional).


  

População e explorações de agricultura biológica ameaçadas

Para qualquer herbicida cujo dispositivo de aplicação gere gotas de 100m ou inferiores, estas transformam-se em partículas de aerossol que, uma vez suspensas na atmosfera, poderão mover-se a longas distancias com o favorecimento do ciclo diurno, da humidade do ar e da intensidade do vento. Num dia calmo com baixa humidade relativa, uma gota de 100 m ou inferior, irá evaporar-se em menos de 6 segundos, ficando em suspensão no ar. Por exemplo, para uma temperatura do ar de 32 Cº e 36% de humidade relativa, uma gotícula de 50 m irá viajar cerca de 7,5cm do bocal do pulverizador e evaporar-se-á em menos de 2 segundos (Jordan et al. 2009). Estes aerossóis suspensos na atmosfera podem mover-se por longas distancias antes de se depositarem e contaminarem outras explorações agrícolas limítrofes assim como as populações residentes nas zonas mais próximas.

Impacto na fauna e habitats

A área de projeto, pela sua grande dimensão, apresenta uma sensibilidade relativamente alta e interfere inevitavelmente com o equilíbrio dos ecossistemas naturais presentes. Devido às mobilizações de terras, alteração do relevo, circulação constante de veículos, maquinaria e pessoas na área, sendo de salientar que a movimentação de terras e terraplanagens tornam os impactes parcialmente irreversíveis. É de salientar que a destruição e/ou remoção do coberto vegetal, compactação do solo e posterior impermeabilização são impactes negativos, diretos, de magnitude elevada, significativos e permanentes para o descritor de flora e vegetação.
A destruição dos habitats existentes no terreno constitui um dos principais impactes sobre a fauna, uma vez que estes proporcionam refugio, alimento e possibilidade de camuflagem. O projeto previsto para a propriedade de Vale Serrano implica mobilização dos solos e destruição significativa da vegetação natural presente. Perdem-se áreas abertas de pastagem ou de matos baixos para dar lugar a uma produção intensiva de amendoal, sendo expetáveis alterações nas comunidades faunísticas associadas. Em consequência do impacte anterior gera-se um efeito- barreira significativo. Esta interrupção nos habitats naturais caraterísticos locais pode reduzir ou fragmentar áreas vitais, retirando recursos alimentares deixando os animais muito expostos, tendo como consequência direta o afastamento ou exclusão de espécies faunísticas.

Quercus dá parecer negativo e apela à participação de todos na consulta publica
Esta actualmente em consulta pública até dia 20-04-2020 a Avaliação de Impacte Ambiental da instalação de mais 300ha de amendoal superintensivo na Propriedade de Vale Serrano, Idanha- a-Nova em Castelo Branco, mas que pretende somar uma área com mais de 2000ha. A Quercus apela a todos os cidadãos , empresas e outras entidades que participem na consulta dando o seu parecer e opinião. A participação é feita através do portal participa da Agencia Portuguesa do Ambiente: https://participa.pt/pt/consulta/propriedade-de-vale-serrano-idanha-a-nova

Preocupada com os impactes que esta instalação poderá ter no ambiente local e na saúde das populações envolventes, nomeadamente problemas de contaminação dos recursos hídricos, de propriedades circundantes, ao nível respiratório e de pele, a Quercus exige que o Ministério do Ambiente e o Ministério da Agricultura não autorizem a instalação do referido amendoal.

Castelo Branco, 18 de março de 2020
A Direção do núcleo regional de Castelo Branco

domingo, 22 de março de 2020

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